O Projeto Guarda-Parque Comunitário é uma iniciativa do Mosaico Carioca de Áreas Protegidas de promover a inclusão e participação estratégica das comunidades do entorno de áreas protegidas na conservação e fiscalização do patrimônio natural da cidade do Rio de Janeiro. Nesse sentido, o projeto conta com a capacitação dos moradores do entorno dessas áreas através de cursos, sendo eles, Manejo e Sinalização de Trilhas, Noções Básicas sobre Fauna e Manejo de Flora, Monitoramento e Educação Ambiental, Combate a Incêndio Florestal, Primeiro Socorros e Condução de Visitantes. O projeto-piloto está sendo desenvolvido na APA do Complexo Cotunduba-S. João, que abrange as antigas Áreas de Proteção Ambiental dos Morros da Babilônia e São João e dos Morros do Leme e Urubu, a partir da capacitação da Cooperativa de Reflorestamento da Babilônia, na qual já foi ministrado o curso de Manejo e Sinalização de Trilhas.
No cumprimento do cronograma dos cursos, nos dia 2 e 3 de Fevereiro de 2013, foi realizado o curso de Noções Básicas sobre Fauna e Manejo de Flora para os cooperados e para os gestores de UCs municipais convidados. O curso compreendeu aula teórica e prática, de aproximadamente 4 horas cada uma, no CEP/Forte Duque de Caxias e nos morros da Babilônia e do Urubu.
Aula teórica
A aula teórica foi realizada no dia 2 de Fevereiro no CEP/Forte Duque de Caxias e foi estruturada em duas partes: Noções Básicas sobre Fauna, ministrada pelo Prof. Dr. Jorge Antônio Pontes e Noções Básicas sobre Manejo de Flora, ministrada pelo M.Sc Celso Junius. Na primeira parte, foi abordada a fauna da APA do Complexo Cotunduba – São João e práticas de preservação e restauração da fauna; na segunda parte, foram abordadas técnicas de reflorestamento e de restauração de ecossistemas e manutenção de reflorestamento versus manejo de vegetação.
Participantes:
Nome
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Órgão
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Celso Junius
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SMAC/GUC/APA Bab
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Paulo Gentil
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SMAC/GUC
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Mario Luiz
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SMAC/GUC
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Alexandre Chagas
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SMAC/GUC/PNM Grumari
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Madalena Barroso
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SMAC/GUC/PEChacrinha
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Márcio Rocha Carazza
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SMAC/GUC/PEGrajaú
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Abílio B. M. Fernandes
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SMAC/GUC/PNM Marapendi
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Eliana Zannini Ayres
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SMAC/GUC/PNM Bosque da Barra
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Ingrid Pena
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convidada
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Marcelo Barros de Andrade
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SMAC/GUC/MONA Pão Açúcar
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Getúlio de Andrade Raul
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SMAC/GUC/PNM Dark de Mattos
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Débora Souza
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SMAC/GUC/PNM Catacumba
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Ana Gabriela O. do Carmo
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SMAC/GUC/PNM Dois Irmãos
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Livio Bruno O. Peixoto
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SMAC/Mosaico Carioca
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Maria Clara O. Marques
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SMAC/Mosaico Carioca
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João Paulo de Souza Rosas
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SMAC/GUC
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João Galdino
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SMAC/GUC/PNMMendanha
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Marcelo Alves
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CoopBab - São João
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Serapião Roberto
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CoopBab - São João
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Maurício Salvatori
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CoopBab - São João
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Nílson Celestino
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CoopBab - Babilônia
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Luíz Afonso de Souza
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CoopBab - São João
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Denise Monsores
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SMAC/GUC/PNMChico Mendes
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Vera Lucia Baldner
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SMAC/GUC/ PNM Bosque da Freguesia
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João
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CoopBab - São João
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Celso Junius dando
início ao curso
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Professor Jorge Pontes ministrando aula sobre Fauna |
Celso
Junius ministrando aula sobre Manejo de Flora
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Membros da Cooperativa sentados na frente e gestores atrás |
Sônia
Peixoto fazendo considerações finais ao término da aula teórica
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Aula Prática
A aula prática, ministrada por Celso
Junius, foi realizada no morro da Babilônia e no morro do Urubu no dia 3 de
Fevereiro. Foi feita uma caminhada ao longo das trilhas para identificação das
principais espécies do local, reconhecimentos das espécies exóticas invasoras e
técnicas de manejo de flora.
Participantes:
Celso Junius
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Livio Bruno Peixoto
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Alexandre Chagas
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Eliane Zanini
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Abílio Fernandes
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Marcelo B. Andrade
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João Galdino
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Getúlio Ramos
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Débora Souza
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Madalena Barroso
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Paulo Gentil
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Gabriela Carmo
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Carazza
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Carla Almeida
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Adriano Reis
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João Paulo Rosas
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Serapião Roberto de Alcântara
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Maurício Salvatori
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Tiago Tavares
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Luis Afonso
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Marcelo Alves
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Maria Clara Marques
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Ao longo do trajeto, foram realizadas
várias paradas, onde foi possível reconhecer espécies nativas do local, como o
Pau-brasil (Caesalpinia echinata), plantada pela Cooperativa, Cedro (Cedrela fissilis),
Guapuruvu (Shizolobium parahyba), Helicônia
(Heliconia angusta), espécie símbolo
do conselho gestor das APAs do Leme e da Babilônia-São João, angico-branco (Anadenanthera colubrina), entre outras.
Pau-brasil plantado pela Cooperativa da Babilônia |
Cedro
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Guapuruvu |
Helicônia,
espécie símbolo do Conselho gestor das APAs do Leme e da Babilônia-São João |
Espécies
invasoras também foram destacadas, comentando-se suas características
fisiológicas e morfológicas, competição com as espécies nativas, bem como as
melhores técnicas de manejo. Discutiu-se, também, a remoção de leucenas,
especialmente nas situações em que causam o sombreamento e prejudicam o
crescimento de espécies autóctones; capina ou roçada de capim-colonião; técnica
de controle de jaqueiras através do anelamento, remoção de
frutos e de indivíduos jovens, dentre outras.
Celso
mostrando cipó-chumbo, muito encontrado
na bordade fragmentos florestais
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Leucena jovem |
Dracena, planta de difícil manejo |
Anelamento
em Jaqueira. Essa técnica impossibilita que a
seiva elaborada da planta chegue
às raízes,resultando na
morte do organismo
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A aula prática nos Morros da
Babilônia e Urubu possibilitou também a apresentação de atrativos como
mirantes, ruínas de antigas construções que fazem parte da história militar do
local e demais pontos de interesse ambiental e turístico.
Placa sinalizando
início da trilha
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Local
de estocagem de mudas
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Mirante Rio Sul
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Vista
do mirante Rio Sul para o morro São João
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Placa
com informação sobre a fauna local
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Vista
para o MONA dos Morros da Urca e Pão de Açúcar do Morro do Urubu |
Participantes
do curso no topo do morro da Babilônia
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